Humanisme
Intégral, 1936
Obra
de Jacques Maritain, com o subtítulo Problèmes
Temporels et Spirituels d'une Nouvelle Chrétinenté. Tem como base o texto
de seis lições proferidas num curso de Verão da universidade espanhola de
Santander, em 1934. Filia-se na chamada filosofia
prática de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Nela se efende uma concepção
profana cristã diversa de uma concepção sagrada do temporal. Procura
distanciar-se tanto do liberalismo como do ideal histórico medieval do sacrum
imperium em nome da santa liberdade
da criatura. Propõe o regresso a uma estrutura orgânica que implique uma
perspectiva pluralista da cidade. Não apenas para a autonomia administrativa e
política das unidades regionais, mas sobretudo para a heterogeneidade orgânica
na estrutura da própria sociedade civil.
Retoma a ideia de unidade de ordem ou de orientação que proceda de uma
aspiração comum. A unidade da cidade pluralista é uma unidade mínima que
garanta fraternidades cívicas, formações independentes do Estado e apenas
submetidas às disposições genéricas sobre liberdade de associação.
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