Respublica Repertório Português de Ciência Política Edição electrónica 2004 |
Eleições de 1897 (2 de Maio)
525 466 eleitores. Lei de 21 de Maio de 1896. Regresso aos círculos uninominais no continente. Mantêm-se apenas os círculos plurinominais de Lisboa e Porto. Vitória dos governamentais progressistas. Abstenção dos republicanos. Governo progressista de José Luciano.
37ª eleição geral 28ª eleição da 3ª vigência da Carta 25ª eleição da Regeneração |
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2 de Maio de 1897 Eleições para a Câmara dos Deputados |
Ampla vitória dos progressistas, sob o governo de José Luciano |
Vitória dos governamentais progressistas. Republicanos abstêm-se: até que uma lei regularmente votada em Cortes, dê, pelo menos, as garantias já conquistadas em 1884.[1] Todos os eleitos por Lisboa são progressistas. |
Em 21 de Maio de 1896, os próprios regeneradores adoçaram a lei eleitoral de 1895, regressando-se aos círculos uninominais, restringindo-se os plurinominais a Lisboa e ao Porto. As eleições são precedidas por alterações dos cadernos eleitorais. Seguem-se as normas constantes da lei de 21 de Maio de 1896, com 96 círculos eleitorais no continente, onde só os de Lisboa e do Porto são plurinominais, agregados aos respectivos distritos rurais |
Governo progressista desde 7 de Fevereiro de 1897, de José Luciano, acumulando o reino. |
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Eleições suplementares Em 15 de Agosto de 1897, eleição para 10 deputados abrangidos pelas incompatibilidades. Por Carta de Lei de 21 de Setembro de 1897, diminuídas as incompatibilidades, com efeito retroactivo. |
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Em Fevereiro de 1897 deu-se uma cisão na maçonaria, com um Grande Oriente de Portugal a destacar-se do Grande Oriente Lusitano. |
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Movimentações partidárias: Grandes comícios republicanos em Lisboa e no Porto entre Maio e Agosto de 1897. Congresso do Partido Republicano em Coimbra (25 de Setembro de 1897) Bernardino Machado reeleito grão mestre da maçonaria (18 de Março de 1898) Criado o primeiro Circulo Católico Operário, no Porto, em 1898 |
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