Movimento Democrático para a Libertação de Portugal (1975)
O Movimento Democrático para a Libertação de Portugal é formalmente
constituído em 5 de Maio de 1975. A presidência cabe a António de Spínola.
No directório, Dias Lima, responsável pelo Estado Maior; Santos e Castro, pelo
Ultramar; Alpoim Galvão pelo sector operativo; no sector político, José
Miguel Júdice, Fernando Pacheco de Amorim e José Valle de Figueiredo.
No chamado Verão Quente de 1975, leva a efeito acções violentas contra partidos de esquerda.
É atribuída a este movimento a autoria moral e material do atentado que, em Abril de 1976, vitimou
o Pe. Maximino de Sousa, destacado militante da UDP, e a estudante Maria de Lurdes.