Respublica Repertório Português de Ciência Política Edição electrónica 2004 |
1º Conde de Ávila, desde 1864.
Marquês de Ávila e Bolama, desde 31 de Maio
de 1870.
Duque de Ávila, desde 14 de Maio de 1878. O único plebeu que
ascendeu à categoria de duque.
Maçon.
Várias vezes
ministro e chefe do governo durante a monarquia
liberal.
Mantém-se em tais funções no governo do
Entrudo, presidido por Palmela em 7 e 8 de Fevereiro de 1842.
Na altura
escreve artigos no Diário e na Revolução
de Setembro contra Costa Cabral e Terceira.
Volta a esta pasta desde
18 de Junho de 1849, no governo presidido por Costa Cabral, até 1851. Está
então na origem da carta de lei de 16 de Abril de 1850, em que se
institucionaliza o Banco de Portugal. Até então, assumira-se como alguém
da oposição moderada e não sistemática ao cabralismo. Segundo palavras
coevas de Lavradio, não lhe falta talento nem instrução, mas falta-lhe
prudência e é cheio de orgulho…
carácter
versátil.
Nos
primeiros dias da Regeneração, aparece ligado a Terceira e a Fronteira,
assumindo a liderança dos adeptos da anterior situação.
Um dos 34
deputados oposicionistas em Novembro de 1851.
Ministro da fazenda e dos
negócios estrangeiros no segundo governo de Loulé de 4 de Julho de 1860
a 21 de Fevereiro de 1862.
Governador da Companhia do Crédito Predial
Português de 1864 a 1881.
Ministro da fazenda e dos negócios
estrangeiros no governo de Sá da Bandeira, de 17 de Abril a 4 de Setembro
de 1865.
Presidente do ministério de 4 de Janeiro a 22 de Julho de 1868.,
acumulando o reino e os estrangeiros (governo da direita reformista, na
sequência da Janeirinha). Era então presidente da Câmara dos
Pares. Curiosamente, este goveno quase não tem oposição na Câmara dos
Deputados. Os regeneradores e os progressistas apenas competiam sobre quem
mais estava disposto a apoiar o governo. Só se levantou contra o deputado
independente visconde Moreira de Rei. Já na Câmara dos Pares, José Dias
Ferreira assumiu uma atitude claramente
oposicionista.
|