Respublica           Repertório Português de Ciência Política            Total: D/Da
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Lista de artigos

Artigos em grosso

Daalder, H.
Dabin, Jean
Dahl, Robert .
Dahrendorf, Ralf
Daladier, Édouard (

Dalai Lama (n. 1935)
Dallari, Dalmo de Abreu

Dalton, Russell J.

Daly, Markate

Damão

D’Amato, L.

Damnés (Les) de la Terre

Dandieu, Arnaud em 1930.
Daniels, N.

Danilevski, Nikolai (
D’Annunzio, Gabriele (

Dantas, Júlio (

Dantas, Miguel Martins (
Dante Alighieri 1265-1321

Danton, Jacques (

Danzig, Cidade Livre de (

Danzinger, James N.

Daomé
Darbellay, Jean
D’Arcy, François
Darlan, François

Darnand, Joseph
Darnovsky, Marcy
Darwin, Charles (.
Darwinismo social

Dasein

D’Assac, Jacques Ploncard
Daudet, Léon
Daunou, Pierre
David, Marcel

Davids, A. F.
Davy, Georges

Davies, J. C.

Davies, MortonDavy, G.

Dawson, Cristopher (

Day, A. J.

Déat, Marcel

Debate

Debate (O)

Debbasch, Charles

 
Daalder, H., Mair, Peter, eds., Western European Party Systems. Continuity and Change, Newbury Park, Sage Publications, 1983.
 
Dabin, Jean Considera que "a ciência política não pode deixar de ser a ciência do Estado ... e de tudo o que concerne ao Estado. Tal era o objecto da política na Antiguidade... Não há razão para que, esde Platão, Aristóteles e Cícero, o objecto desta ciência tenha desaparecido".
[1939]
Doctrine Générale de l’État. Éléments de Philosophie Politique
 
Bruxelas/ Paris, Émile Bruylant/Sirey, 1939.
[1957]
L’État ou le Politique. Essai de Définition
 
Paris, Éditions Sirey, 1957.
[1954]
«Sur la Science Politique»
 
In Revue de Droit Public et de la Science Politique, Paris, 1954.
 
Dahl, Robert  n. 1915 Professor de Ciência Política na Universidade de Yale desde 1946. Nasce em Iowa. Doutorado em 1940. Consagra a expressão poliarquia, em 1953, considerando-a como a característica fundamental da democracia pluralista. Um dos mais citados politólogos norte-americanos. Foi presidente da APSA em 1966-1967. Considerado um dos radicais liberais norte-americanos, juntamente com Charles Lindblom e John Kenneth Galbraith. Analisa a democracia em torno da tensão autonomia-controlo, participação-oposição, conflito-consenso. Se a autonomia pode gerar o desvio anarquista, já o controlo, a governabilidade pode levar ao exagero da segurança, do modelo de guardianship.
[1956]
A Preface to Democratic Theory
 
Chicago, The University of Chicago Press
Trad. Port. Um Prefácio à Teoria Democrática, Rio de Janeiro, Zahar, 1989.
[1961]
Who Governs? Democracy and Power in an American City
 
New Haven, Yale University Press
1963
Modern Political Analysis
 
Nova York
Trad. fr. L'Analyse Politique Contemporaine, Paris, Éditions Robert Laffont, 1973.
[1970]
After the Revolution? Authority in a Good Society
 
Trad. fr. Après la Révolution. L'Autorité dans une Societé Modèle, Paris, Éditions Calmann-Lévy, 1973.
[1971]
Polyarchy
 
New Haven, Yale University Press
[1973]
Regimes and Oppositions
 
New Haven, Yale University Press. Org.
[1982]
Dilemmas of Pluralist Democracy. Autonomy versus Control
 
New Haven, Yale University Press
[1985]
A Preface to Economic Democracy
 
New Haven, Yale University Press
Trad. Port. Um Prefácio à Democracia Económica, Rio de Janeiro, 1990.
[1989]
Democracy and its Critics
 
New Haven, Yale University Press
 
4Baer, Michael A., et alii, Political Science in America. Oral Histories of a Discipline, pp. 166 segs..
 
Dahrendorf, Ralf Sociólogo de origem alemã, ligado à Internacional Liberal. Nasce em Hamburgo. Deputado no Parlamento Europeu em 1969-1970 e membro da Comissão Europeia, em 1969-1974. Director da London School of Economics sucedendo a Karl Popper, de 1974 a 1983. Passa para Reitor do St. Anthony's College di Oxford. Nomeado Lorde em 1993. Critica o liberalismo clássico, por ter exasperado o individualismo. Analisa o conflito de classes na sociedade industrial, considerando que se tem assistido não só a uma diminuição das taxas de sindicalização, como a uma redução de conflitos.
[1957]
Klassen und Klassenconflict in der industriellen Gesellschaft
 
Trad. Ingl. Class and Class Conflict in Industrial Society, Londres, Routledge & Kegan Paul, 1959.
Trad. cast. Las Classes Sociales y su Conflicto en la Sociedad Industrial, Madrid, Rialp, 1962.
[1965]
Gesellschaft und Demokratie in Deutschland
 
Munique, Piper Verlag
1967
Homo Sociologicus
 
2ª ed., Londres, Routledge & Kegan Paul, 1973.
Trad. port. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1969.
1968
Essays on the Theory of Society
 
Stanford, Stanford University Press
1977
Scientific-Technological Revolution. Social Aspects
 
Londres, Sage
1979
O Liberalismo e a Europa
 
[ed. orig. 1979], trad. port., Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 1981.
1985
A Lei e a Ordem
 
Trad. port., Brasília, Instituto Tancredo Neves, 1987.
1993
Ensaios sobre o Liberalismo
 
Lisboa, Editora Fragmentos
 
Daladier, Édouard (1884-1970) Político francês. Deputado radical. Ministro em 1924 (cartel das esquerdas), 1932-1934 e 1936-1940 (frente popular). Presidente do conselho em 1833 e 1838-1840. Assina os Acordos de Munique. Volta a ser deputado radical depois de 1945.
 
Dallari, Dalmo de Abreu Jurista brasileiro.
 
Elementos de Teoria Geral do Estado
 
São Paulo, Saraiva, 1981.
 
Dalmácia (Dalmacija, Dalmazia) Região costeira integrante da Croácia. Esteve desde o século X dependente de Veneza, cujos doges assumiam o título de duques da Dalmácia, enquanto parte ficava nas mãos dos húngaros. Atribuída à Áustria em 1797, foi, depois, cedida a Napoleão em 1805 e incluída o Império francês. Volta a ser austríaca em 1814. Depois da Grande Guerra foi integrada na Jugoslávia; em 1941 foi repartida entre a Itália e a Croácia, mas em 1947 foi de novo totalmente integrada na Jugoslávia.
 
Dalton, Russell J., Kuechler, Manfred, Challenging the Political Order. New Social and Political Movements in Western Democracies, Oxford, Oxford University Press, 1990.
 
Daly, Markate, Communitarianism. A New Public Ethics, Belmont, Wadsworth, 1994.
 
Damão Antiga parcela do Estado da Índia, com os enclaves de Dadrá e Nagar Aveli.
 
D’Amato, L., Correnti di Partito e Partito di Correnti, Milão, Giuffrè Editori, 1965.
 
Damnés (Les) de la Terre, 1961 Frantz Fanon considera, numa perspectiva de análise psiquiátrica, que a descolonização é sempre um fenómeno violento, a expressão de uma necessidade psico-sociológica, prenchendo uma dupla função: libertação em face do opressor e reconhecimento de si mesmo. Porque, para o colonizado, a vida só pode surgir do cadáver em decomposição do colono, dado que o colonialismo significou a morte da sociedade autóctene. Abater o colono é matar o opressor e o oprimido. As reflexões resultam da respectiva experiência profissional no Hospital de Blida, em Argel, em 1952, considerando que os distúrbios mentais que tratava eram uma consequência do colonialismo nos colonizados. Salienta que não podiam mudar-se os indivíduos sem que antes se mudasse o sistema. Assumindo a perspectiva leninista do imperialismo, defende a importância do sub-proletariado originário das massas rurais, e critica os partidos burocratizados e burgueses dos Estados pós-coloniais, ao mesmo tempo que defende a secularização dos novos Estados islâmicos bem como o modelo socialista. Considera que o verdadeiro inimigo é o imperialismo norte-americano situado no topo da pirâmide da exploração. Refere que tal imperialismo não é uma entidade dotada de faculdade para raciocinar. É a violência nua e crua e só cederá quando for confrontado com uma violência ainda maior. A violência revolucionária liberta o nativo do seu complexo de inferioridade, do seu desepero e inacção. Faz com que ele se torne valente e restitui-lhe o amor próprio. Acrescenta que a reivindicação da não-violência é uma fraude, dado que apenas se apregoa quando as vítimas são os brancos.
 
Dandieu, Arnaud Um dos fundadores do grupo Ordre Nouveau em 1930.
[1931]
Décadence de la Nation Française
 
Paris, Rieder, 1931. Com Robert Aron.
[1931]
Le Cancer Américain
 
Paris, Rieder, 1931. Com Robert Aron.
[1933]
La Révolution Nécéssaire
 
Paris, Éditions Bernard Grasset, 1933. Com Robert Aron.
 
Daniels, N., Reading Rawls, Nova York, Basic Books, 1975.
 
Danilevski, Nikolai (1822-1885) Um dos principais teóricos do pan-eslavismo, autor de  Rússia e Europa. Uma Pesquisa das Relações Culturais e Políticas do Mundo Eslavo com o Mundo Germano-Latino (1869). A obra primeiramente publicada no mensário Zarya e, dois anos depois, em forma de livro, vai tornar-se numa espécie de bíblia do pan-eslavismo. Considerando a Rússia como grande demais para ser apenas uma potência europeia, torna-se num dos primeiros críticos da concepção evolucionista e linear da história, então assumida pelo positivismo. Adopta uma tipologia cultural que, depois, vai ser desenvolvida por Spengler e Toynbee. Contra o evolucionismo linear, defende a existência de tipos histórico-culturais e de civilizações, considerando necessária a defesa da originalidade de cada povo, em nome da integridade interna de cada cultura. É a partir desta perspectiva que os eslavófilos elaboram um programa anti-ocidentalista.
 
D’Annunzio, Gabriele (1863-1938) Escritor italiano. Defende um nacionalismo místico à maneira de Barrès. Acentua a necessidade da aventura contra a vida banal, que considera o principal vício das democracias. Lidera o irredentismo italiano, na conquista de Fiume (Rijeka, actual cidade croata).
8Irredentismo8Fascismo
 
 
Dantas, Júlio (1876-1962) Médico e escritor. Presidente da Academia das Ciências. Deputado em 1905. Senador durante a República. Ministro da instrução pública de 21 de Outubro a 30 de Novembro de 1920, no governo de António Granjo, na qualidade de reconstituinte, substituindo o democrático Rego Chaves. Ministro dos negócios estrangeiros no governo de Cunha Leal, de 16 de Dezembro de 1921 a 6 de Fevereiro de 1922. Ministro dos negócios estrangeiros no governo nacionalista de Ginestal Machado, de 15 de Novembro a 18 de Dezembro de 1923. Membro do partido liberal e do partido nacionalista. Torna-se no símbolo do sistuacionismo cultural da I República, sendo particularmente zurzido por Almada Negreiros no Manifetso Anti-Dantas. O seu situacionismo mental vai levá-lo a colaborar com o Estado Novo, assumindo as funções de presidente da comissão nacional dos centenários em 1940.
·Páginas de Memórias
Lisboa, Portugália, 1968.
 
4Luís de Oliveira Guimarães, Júlio Dantas. Uma Vida. Uma Obra. Uma Época, Lisboa, Romano Torres, 1963.
 
 
Dantas, Miguel Martins (1821-1910) Maçon. Regenerador. Nomeado ministro dos negócios estrangeiros do governo de Rodrigues Sampaio, de 25 de Março a 29 de Abril de 1881, não chega a exercer funçoes. Par do reino desde 1891.
 
Dante Alighieri 1265-1321 Um dos principais gibelinos, defensor do Imperador, contra os guelfos, defensores do poder do Papa. Nasce em Florença no seio de uma família guelfa, mas este grupo divide-se entre os brancos, burgueses contrários ao papa, e os negros, populares. Estes tomam o poder em 1310 e Dante, ligado aos primeiros, parte para o exílio. Contudo, já em 1313 se assume como gibelino.
·De Monarchia
C. 1309. Cfr. trads. port. de Carlos Soveral, Vida Nova e Monarquia, Lisboa, Guimarães Editores, 1954.
 
4Goudet, Jacques, Dante et la Politique, Paris, Éditions Aubier, 1979.4
 
Danton, George Jacques (1759-1794) Advogado, animador do clube dos Cordelliers. Montagnard durante a Convenção (Setembro de 1792). Inspira a política de resitência defensiva, ficando célebre pelo seu apelo de audácia, mais audácia, sempre audácia. Membro destacado do Comité de Salvação Pública de 6 de Abril a 10 de Julho de 1793, quando dele foi afastado por Robespierre. Defende a clemância durante o Terror, formando o grupo dito dos Indulgents. Preso em 29-30 de Março de 1794, é executado em 5 de Abril seguinte.
 
Danzig, Cidade Livre de (Gdansk) Actual cidade polaca, desde 1945; esteve integrada na Prússia entre 1793 e 1919; nesta data voltou a cidade livre (tinha então 1 952 km2 e 400 000 habitantes); ocupada pelos alemães em 1939, foi integrada na Polónia em 1945
 
Danzinger, James N., Understanding the Political World. An Introduction to Political Science, Harlow, Longman, 1991 [3ª ed., 1996].
 
Darbellay, Jean
La Réflexion des Philosophes et des Juristes sur le Droit et la Politique
Friburgo, Éditions Universitaires, 1987
 
D’Arcy, François, ed., La Représentation, Paris, Éditions Oeconomica, 1985.
 
Darlan, François (1881-1941) Almirante francês. Vice-Presidente de Pétain desde Junho de 1940, acumulando a secretaria de Estado da Marinha e de comandante chefe das forças armadas do Armistício. Demite-se do governo em 17 de Abril de 1942, com a ascensão de Laval. Está em Argel em 8 de Novembro de 1942, quando se dá o desembarque dos aliados, estabelecendo acordo com os norte-americanos, graças à intermediação de Jean Monnet, o que irritou fortemente De Gaulle. Assassinado em 27 de Dezembro de 1942.
 
Darnand, Joseph 1897-1945 Carpinteiro. Militante da Action française. Colaboracionista durante o regime de Vichy, criando uma milícia perseguidora dos resistentes. Executado depois de 1945.
 
Darnovsky, Marcy, Epstein, Barbara, Flacks, Richard, Cultural Politics and Social Movements, Filadélfia, Temple University Press, 1995.
 
Darwin, Charles Robert (1809-1882) Estuda medicina em Edimburgo, de 1825 a 1828, mas falha esta tentativa. Passa para Cambridge, visando a teologia, mas acaba por embrenhar-se na geologia e na botânica entre 1828 e 1831, obtendo um diploma. De 1831 a 1836, a bordo do navio Beagle faz uma expedição científica à América Latina e ao Pacífico. Instala-se em Londres a partir de 1849, tornando-se secretário da Geological Society. Retira-se a partir de 1842 para Kent, onde escreve as suas obras. Celebrizado pelo trabalho The Origin of Species, publicado em Novembro de 1859, onde considera que todos os organismos têm tronco comum, que todas as espécies vivas são resultado da evolução e da selecção natural. Surge assim uma das primeiras explicações não-teológicas da sobrevivência, contrariando certas leituras bíblicas sobre as origens do homem. Com The Man Versus the State de Herbert Spencer, de 1884, surge o chamado darwinismo social.
[1848]
The Voyage of the Beagle
 
 
[1859]
The Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life
 
Trad. port. de Joaquim Dá Mesquita Paul, Origem das Espécies, Porto, Livraria Lello & Irmão, s.d.
[1868]
The Variation of Animals and Plants under Domestications
 
 
[1871]
The Descent of Man and Selection in Relation to Sex
 
 
[1872]
The Expression of the Emotions in Man and Animals
 
 
 
 
Darwinismo social Aplicação do darwinismo às teorias sociais, principalmente das ideias de selecção natural, luta pela vida e sobrevivência dos mais aptos, dentro de um esquema causalista e determinista. François Châtelet chama-lhe bio-ideologia. O principal representante é o evolucionismo de Herbert Spencer, com a ideia de organismo social, considerando que as relações existentes entre todos os organismos vivos, sejam as de luta pela vida ou de cooperação, são as mesmas que as existentes nas relações entre os animais ou entre os homens. Outros cultores do modelo são Walter Bagehot, W. G. Summer, Benjamin Kidd, Ludwig Gumplowickz, Kropotkine e Lester Frank Ward. O marxismo, como reconhece Lenine, é por ele dominado. Charles Maurras defende a selecção do mais apto, considerando que na biologia, a igualdade só existe no cemitério, porque a divisão do trabalho implica a desigualdade das funções, porque o progresso é aristocrático. Está na base do determinismo geográfico e do determinismo racial de Taine. Influencia o psicologismo, nomeadamente o de Gustave le Bon. Inspira a chamada antropo-sociologia de Vacher de Lapouge e o consequente racismo. Marcante em Arthur de Gobineau e em Hitler. Configura o chamado bio-historicismo de Friedrich List. Influencia a perspectiva ideológica da teoria das elites. Reaparece em força nas mais recentes teses da sociobiologia e da etologia que marcam a nova direita. Isto é, está na base de teses anarquistas, marxistas e liberais, desenvolvendo o racismo e o estrategismo, quando promove o cientismo, acirra o positivismo e contribui para a emergência de uma sociologia ideológica, principalmente na viragem do século XIX para o século XX. Gera, inclusive, a teoria capitalista do homem de sucesso. Um dos primeiros críticos do darwinismo é T H. Huxley.
 
Dasein Para Heidegger dasein é o ente que é existência,o modo de ser de um ente,o ente que nós próprios somos,é um ente que nos é acessível tal como é, em si mesmo. Considera que o homem é o dasein, o estar aí,onde se funda originariamente a perspectiva da patenteação do ser", o "lugar de que o ser necessita para se patentear", o "algures em si mesmo patente", dado que "dentro dele está o ente, e nele se põe em obra".
 
D’Assac, Jacques Ploncard Escritor e político francês, exilado em Portugal durante o salazarismo. Antigo colaboracionista. Teórico do nacionalismo, na linha maurrasiana.
[1952]
O Pensamento de Salazar
 
Lisboa, Companhia Nacional Editora
[1958]
Doctrines du Nationalisme
 
Paris, La Librairie Française
[1964]
Dictionnaire Politique de Salazar
 
2ª ed., Lisboa, SNI, 1964.
 
Critique Nationaliste
 
Paris, La Voix de l’Occident, s.d..
 
A Batalha das Ideias
 
Lisboa, Companhia Nacional Editora, s.d.
 
Daudet, Léon (1867-1942) Filho do romancista Alphonse Daudet. Fundador do jornal Action Française, juntamente com Maurras. Polemista célebre.
 
Le Stupide XIXe Siècle
[1932]
L'Entre-Deux-Guerres
Paris, B. Grasset
[1938]
Du Roman à l’Histoire
 
Paris, Sorlot
 
Daunou, Pierre (1761-1840) Companheiro de Destutt de Tracy no grupo dos idéologues. Padre. Apoia a revolução e é membro da Convenção, aproximando-se das posições de Condorcet. Assume-se como perito constitucional e ajuda a elaborar as constituição das républiques-soeur. Ligado às reformas educativas, é um dos inspiradores da École Normale. Deputado liberal durante o regime da Restauração. Membro do Collège de France.
[1819]
Essai sur les Garanties Individuelles que réclame l’état actuel de la societé
 
1819.
[1840]
Cours d’Études Historiques
 
Vinte volumes, 1840.
 
David, Marcel, La Souverainité et les Limites Juridiques du Pouvoir Monarchique du IXème au XVème Siècles, Paris, Éditions Dalloz, 1954.
 
Davids, A. F.
·Private Politics. A Study of Five Political Outlooks
Melbourne, Melbourne University Press, 1966.
·Politics as Work
Melbourne, 1973.
 
Davy, Georges (n. 1883) Professor de sociologia da Sorbonne, de 1944 a 1955.
·Des Clans aux Empires
Paris, La Renaissance du Livre, 1922.
·La Foi Jurée. Étude Sociologique du Problème du Contrat
Paris, Alcan, 1922.
·Le Droit, L'Idéalisme et l'Experience
Paris, Alcan, 1922.
·Eléments de Sociologie
vol. I - Sociologie Politique, Paris, 1924.
·Sociologues d'Hier et d'Aujourd'hui
Paris, PUF, 1931.
 
Davies, J. C., Human Nature in Politics, Nova York, John Wiley & Sons, 1963.
 
Davies, Morton, Lewis, Vaughan Allen, Models of Political Systems, Basingstoke, Macmillan Press, 1971.
 
Davy, G., Eléments de Sociologie, vol. I - Sociologie Politique, Paris, 1924.
 
Dawson, Cristopher (1889-1970) Historiador e teórico conservador.
·Religion and the Totalitarian State
1934.
·Religion and the Modern State
1935.
·The Making Europe
Londres, 1932
 
Day, A. J., Degenhardt, H. W., Political Parties of the World, Harlow, Longman, 1980.